quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Professor não é um coitado, professor é um herói.


Professor é um herói.

Parabéns a todos os professores deste Brasil.

Heróis que lutam pela educação e pelo futuro de nosso país.


Escolha seus pais com cuidado

Claudio de Moura Castro

Escolha seus
pais com cuidado

"Quando a atenção que os pais dedicam à vida
escolar
e pessoal dos filhos faz a diferença"

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Pesquisadores da área costumam brincar que a melhor maneira de ter sucesso na escola é escolher cuidadosamente os pais. Essa incoerência não deixa de ser instrutiva, pois há uma inexorável associação entre certos tipos de família e bons resultados na escola. Os filhos de famílias mais educadas e mais ricas tendem a se sair melhor na escola, comparados a outros que não têm essas características.

Ilustração Ale Setti

Mas tal regularidade observada esconde tanto quanto revela. Isso porque filhos de famílias educadas são quase sempre mais prósperos, freqüentam escolas melhores, têm maior acesso a bens culturais e recebem mais atenção da família. Desde que nascem são preparados para a escola. Estaríamos diante de um determinismo odioso, só premiando os que já têm mais?
Houve muitas tentativas de deslindar as influências de cada um desses fatores. Mas, uma vez que eles vêm todos embolados, métodos estatísticos complexos são usados para separar o efeito líquido de cada um. Como as resmas de tabelas produzidas pelo computador são de interpretação difícil, ficamos sempre com o travo amargo de um problema mal resolvido.
Mas ficando à espreita, às vezes, a natureza se deixa apanhar mais desnuda, revelando alguns de seus segredos. Uma dessas situações ocorreu em uma pesquisa recente em que participei com o professor José F. Soares, testando alunos dos colégios Pitágoras, de Belo Horizonte. São colégios que atraem uma clientela bem-educada, de classe social homogênea e interessada em que seus filhos recebam a melhor educação possível.
Portanto, o que quer que se observe comparando os alunos dessas escolas não pode ser atribuído a diferenças na qualidade do ensino ou na maior ou menor educação dos pais. É um resultado cristalino.
A pesquisa apresentou ao estudante uma enorme bateria de perguntas acerca do que ele tinha em casa, como livros, revistas, jornais, enciclopédias, computador, ou de atividades como curso de informática, inglês, aula particular, visitas a museus e viagens ao exterior.
Montes de respostas foram remexidos no caldeirão dos modelos estatísticos, na busca dos fatores correlacionados com o bom desempenho escolar. Mas havia muitas surpresas. Nada do que foi citado acima pareceu explicar melhores ou piores resultados escolares, ou porque todos os alunos já tinham o que é realmente importante ou porque tais coisas não são realmente tão fatais no desempenho escolar.
Mas dois fatores apresentaram um impacto brutal nos resultados. O primeiro é a atitude dos pais com respeito ao dever de casa. Quando os pais sistematicamente verificam se os filhos estão fazendo a lição, o rendimento escolar é muito maior. Não é preciso fazer o dever do filho nem mesmo ajudar. O que faz a diferença é o acompanhamento próximo, levando o filho a gastar mais tempo nos estudos.
O segundo fator é a freqüência de conversas entre pais e filhos. Os pais e mães que dedicam tempo para conversar com os filhos recebem no fim do mês boletins com notas bem mais altas. A atenção pessoal, a presença e a interação é que diferenciam resultados medíocres de resultados excepcionais. Não precisa ser conversa sobre escola; basta ao filho ter a presença próxima e a interação com os pais.
Esses são resultados alvissareiros. Imagine-se que fossem as viagens ao exterior e os computadores que fizessem a diferença. Seria o peso do dinheiro determinando os resultados escolares. Mas não custa dinheiro ver se a meninada está fazendo seus deveres assiduamente. Tampouco conversar com os filhos é caro. Ou seja, o segredo do sucesso é barato.
Quando trazemos tais resultados para situações escolares mais típicas, é preciso certo cuidado, pois pode parecer que a qualidade da escola, os professores e a forma de ensinar não importam. Ou que outras características da família sejam irrelevantes – o que certamente não é o caso. Mas o que nos demonstra o estudo é que, quando tudo mais é igual, o que faz diferença é a atenção dos pais para a vida escolar e pessoal dos filhos. E esse conselho serve para todos os pais, pobres ou ricos.

Claudio de Moura Castro é economista
(claudiomc@attglobal.net)

SOU UM PROFESSOR QUE PENSA...

SOU UM PROFESSOR QUE PENSA...
Pensa em sair correndo toda vez que é convocado para uma reunião, que certamente o responsabilizará mais uma vez, pelo insucesso do aluno.
SOU UM PROFESSOR QUE LUTA...
Luta dentro da sala de aula, com os alunos, para que eles se respeitem.
SOU UM PROFESSOR QUE COMPREENDE....
Compreende que não vale a pena lutar contra as regras do sistema, ele é sempre o lado mais forte.
SOU UM PROFESSOR QUE CRITICA...
Critica a si mesmo por estar fazendo o papel de vários outros profissionais como: psicólogo, médico, assistente social, mas não consegue fazer o próprio papel que é o de ensinar.
SOU UM PROFESSOR QUE TEM ESPERANÇA,
E espera que a qualquer momento chegue um "estranho" que nunca entrou em uma sala de aula, impondo o modo de ensinar e avaliar.
 SOU UM PROFESSOR QUE SONHA...
SONHA COM UM ALUNO INTERESSADO,
SONHA COM PAIS RESPONSÁVEIS,
SONHA COM UM  UM MUNDO MELHOR.

SOU UM PROFESSOR QUE REPRESENTA...
Representa a classe menos valorizada e que, muitas vezes, é incentivada a trabalhar só pelo amor à profissão.
 
( Autor desconhecido)
 

Nem Cristo aguentaria ser professor!

Nem Cristo aguentaria ser professor!
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> Nem o Senhor Jesus aguentaria ser um professor nos dias de hoje....
> O Sermão da montanha (*versão para educadores*)
>
> Naquele tempo, Jesus subiu a um monte seguido pela multidão e, sentado
> sobre uma grande pedra, deixou que os seus discípulos e seguidores se
> aproximassem.
>
> Ele os preparava para serem os educadores capazes de transmitir a
> lição da Boa Nova a todos os homens.
>
> Tomando a palavra, disse-lhes:
> - Em verdade, em verdade vos digo:
>
> - Felizes os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus.
> - Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.
> - Felizes os misericordiosos, porque eles...?
>
> Pedro o interrompeu:
> - Mestre, vamos ter que saber isso de cor?
>
> André perguntou:
> - É pra copiar?
>
> Filipe lamentou-se:
> - Esqueci meu papiro!
>
> Bartolomeu quis saber:
> - Vai cair na prova?
>
> João levantou a mão:
> - Posso ir ao banheiro?
>
> Judas Iscariotes resmungou:
> - O que é que a gente vai ganhar com isso?
>
> Judas Tadeu defendeu-se:
> - Foi o outro Judas que perguntou!
>
> Tomé questionou:
> - Tem uma fórmula pra provar que isso tá certo?
>
> Tiago Maior indagou:
> - Vai valer nota?
>
> Tiago Menor reclamou:
> - Não ouvi nada, com esse grandão na minha frente.
>
> Simão Zelote gritou, nervoso:
> - Mas porque é que não dá logo a resposta e pronto!?
>
> Mateus queixou-se:
> - Eu não entendi nada, ninguém entendeu nada!
>
> Um dos fariseus, que nunca tinha estado diante de uma multidão nem
> ensinado nada a ninguém, tomou a palavra e dirigiu-se a Jesus,
> dizendo:
> - Isso que o senhor está fazendo é uma aula?
> - Onde está o seu plano de curso e a avaliação diagnóstica?
> - Quais são os objetivos gerais e específicos?
> - Quais são as suas estratégias para recuperação dos conhecimentos prévios?
>
> Caifás emendou:
> - Fez uma programação que inclua os temas transversais e atividades
> integradoras com outras disciplinas?
> - E os espaços para incluir os parâmetros curriculares gerais?
> - Elaborou os conteúdos conceituais, processuais e atitudinais?
>
> Pilatos, sentado lá no fundão, disse a Jesus:
> - Quero ver as avaliações da primeira, segunda e terceira etapas e
> reservo-me o direito de, ao final, aumentar as notas dos seus
> discípulos para que se cumpram as promessas do Imperador de um ensino
> de qualidade.
> - Nem pensar em números e estatísticas que coloquem em dúvida a
> eficácia do nosso projeto.
> - E vê lá se não vai reprovar alguém!
>
> E, foi nesse momento que Jesus disse: "Senhor, por que me abandonastes..."

PROFESSOR ESTÁ SEMPRE ERRADO

PROFESSOR ESTÁ SEMPRE ERRADO

                                                                         (Jô Soares)
O material escolar mais barato que existe na praça é o professor!
Se É jovem, não tem experiência.
Se É velho, está superado.
Se Não tem automóvel, é um pobre coitado.
Se Tem automóvel, chora de "barriga cheia'.
Se Fala em voz alta, vive gritando.
Se Fala em tom normal, ninguém escuta.
Se Não falta ao colégio, é um 'caxias'.
Se Precisa faltar, é um 'turista'.
Se Conversa com os outros professores, está 'malhando' os alunos.
Se Não conversa, é um desligado.
Se Dá muita matéria, não tem dó do aluno.
Se Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Se Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Se Não brinca com a turma, é um chato.
Se Chama a atenção, é um grosso.
Se Não chama a atenção, não sabe se impor.
Se A prova é longa, não dá tempo.
Se A prova é curta, tira as chances do aluno.
Se Escreve muito, não explica.
Se Explica muito, o caderno não tem nada.
Se Fala corretamente, ninguém entende.
Se Fala a 'língua' do aluno, não tem vocabulário.
Se Exige, é rude.
Se Elogia, é debochado.
Se O aluno é reprovado, é perseguição.
Se O aluno é aprovado, deu 'mole'.
É ... o professor está sempre errado, mas se você conseguiu ler até aqui, agradeça a ele!


MESMO QUE VOCÊ NÃO SEJA PROFESSOR,
É PRECISO LEMBRAR QUE JÁ PRECISOU DE UM ...