Até 2012 com as bençãos de Deus.
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Momento Adele - Simplesmente Maravilhoso
Someone Like You
Adele
Adele
I heard that you're settled downThat you found a girl and you're married nowI heard that your dreams came trueGuess she gave you things I didn't give to you
Old friend, why are you so shy?Ain't like you to hold back or hide from the lightI hate to turn up out of the blue uninvitedBut I couldn't stay away, I couldn't fight it
I had hoped you'd see my faceAnd that you'd be remindedThat for me it isn't over
Never mind, I'll find someone like youI wish nothing but the best for you twoDon't forget me, I begI remember you said:"Sometimes it lasts in love, but sometimes it hurts instead"
Sometimes it lasts in love, but sometimes it hurts instead, yeah
You'd know how the time fliesOnly yesterday was the time of our livesWe were born and raised in a summer hazeBound by the surprise of our glory days
I hate to turn up out of the blue uninvitedBut I couldn't stay away, I couldn't fightI had hoped you'd see my faceAnd that you'd be remindedThat for me it isn't over
Nevermind, I'll find someone like youI wish nothing but the best for you twoDon't forget me, I beg I remember you said:"Sometimes it lasts in love, but sometimes it hurts instead"
Nothing compares, no worries or caresRegrets and mistakes, they're memories madeWho would have known how bitter-sweetThis would taste?
Nevermind, I'll find someone like youI wish nothing but the best for youDon't forget me, I beg I remember you said:"Sometimes it lasts in love, but sometimes it hurts instead"
Nevermind, I'll find someone like youI wish nothing but the best for you twoDon't forget me, I beg I remember you said:"Sometimes it lasts in love, but sometimes it hurts instead"
Sometimes it lasts in love, but sometimes it hurts instead, yeah
Old friend, why are you so shy?Ain't like you to hold back or hide from the lightI hate to turn up out of the blue uninvitedBut I couldn't stay away, I couldn't fight it
I had hoped you'd see my faceAnd that you'd be remindedThat for me it isn't over
Never mind, I'll find someone like youI wish nothing but the best for you twoDon't forget me, I begI remember you said:"Sometimes it lasts in love, but sometimes it hurts instead"
Sometimes it lasts in love, but sometimes it hurts instead, yeah
You'd know how the time fliesOnly yesterday was the time of our livesWe were born and raised in a summer hazeBound by the surprise of our glory days
I hate to turn up out of the blue uninvitedBut I couldn't stay away, I couldn't fightI had hoped you'd see my faceAnd that you'd be remindedThat for me it isn't over
Nevermind, I'll find someone like youI wish nothing but the best for you twoDon't forget me, I beg I remember you said:"Sometimes it lasts in love, but sometimes it hurts instead"
Nothing compares, no worries or caresRegrets and mistakes, they're memories madeWho would have known how bitter-sweetThis would taste?
Nevermind, I'll find someone like youI wish nothing but the best for youDon't forget me, I beg I remember you said:"Sometimes it lasts in love, but sometimes it hurts instead"
Nevermind, I'll find someone like youI wish nothing but the best for you twoDon't forget me, I beg I remember you said:"Sometimes it lasts in love, but sometimes it hurts instead"
Sometimes it lasts in love, but sometimes it hurts instead, yeah
Esse cd é pra se ter original. Vale a pena!
Curtem, é o melhor dos melhores.
Bjim
Neide
domingo, 11 de dezembro de 2011
Augusto Cury visita Goianésia
O médico, psiquiatra e escritor Augusto Cury esteve em Goianésia para ministrar uma palestra a pedido da Jalles Machado S/A . O evento, com o tema “Nunca desista de seus sonhos”, foi realizado no auditório da Faculdade Evangélica de Goianésia e contou com a presença de inúmeros admiradores.
Augusto Cury ministra a palestra Nunca desista de seus sonhos para um seleto público de 300 pessoas.
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Projeto de Leitura finalizado
Projeto de Leitura Nosso Material Escolar
Este
projeto foi desenvolvido no 4º bimestre com os alunos do 4º ano C da Escola
Municipal Sr. Saint-Clair Ottoni da Silva, sob a orientação da professora Neide. Ele
tem como objetivo principal valorizar a leitura e produção escrita dos alunos.
Fruto do projeto maior intitulado de
“Poetas da Escola”, visa proporcionar aos alunos uma aproximação com os
textos poéticos aguçando a imaginação para a criação de novos textos.
Descobrir o universo das palavras e
trabalhá-lhas de forma significativa na vida de cada um é tentar transformar um
mundo, muitas vezes, sem cores em algo atrativo para todos nós.
As leituras desenvolvidas em sala dos livros, Meu Material Escolar de Ricardo Azevedo e Coisas, Coisinhas e Cia, da escritora goianesiense Usleina Mota, buscaram minimizar
as distâncias existentes entre o mundo real e a capacidade de produção de um mundo
mais interessante. A escolha do tema Nosso Material Escolar une o que
antes poderia ser distante com o cotidiano escolar e as vivências percebidas por
cada aluno. Um olhar diferenciado sobre aquilo que antes não tinha significado
algum.
Brincar com a leitura e as palavras,
nessa fase, proporciona uma maior interação entre pessoas e livros no futuro. Esse
hábito, da leitura e da escrita, deve ser cultivado desde pequeno, só assim
seremos capazes de transformar a nossa sociedade num mundo cada vez melhor.
É
com essa filosofia, que a Escola Sr. Saint-Clair Ottoni busca amenizar as
dificuldades apresentadas por cada educando, a fim de torná-lo escritor de sua
história de sucesso.
Curso de Redação Finalizado
Chegamos ao final de mais um curso. Essa turma foi especial.
Espero que tenham sucesso nas redações dos vestibulares e de concursos futuros.
Foi ótimo!
Que Deus abençoe vocês.
Sucesso pra todos!
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Aluno Gustavo Henrique vence concurso de redação
O aluno Gustavo Henrique, do 4º Ano C, ficou em 6º lugar no concurso de Redação Goiás na Ponta Lápis de 2011 sobre orientação da professora regente Hulaneide Gomes Martins. Entre mais de 12 mil textos com alunos de todos os municípios do Estado de Goiás, Gustavo Henrique conquistou a 6º colocação com a produção de texto sobre o tema Goiás sem drogas: responsabilidade de todos nós.
A regional de Goianésia foi muito bem representada na 8ª edição do Goiás na Ponta do Lápis pelos alunos. Foram produzidos aproximadamente 12 mil textos, o que comprova essa participação. O Centro Cultural ficou completamente lotado. Entre os presentes, além de pais, professores e gestores escolares, estavam a subsecretária Lúcia Helena, a primeira-dama do município, Mara Naves, representando o prefeito, a secretária municipal de Educação de Goianésia, Adriana Karla, diretora Vilma de Fátima e a coordenadora Lázara Martins. Durante a solenidade, a subsecretária Lúcia Helena homenageou em seu discurso o diretor-presidente da Tribuna, reafirmando a importância da parceria do jornal com a Educação em Goiás. Elogiou o trabalho das escolas que chama de parceiras, afirmando que, “a Educação, independente de suas mantenedoras, é o caminho que transforma o mundo em um lugar melhor”. O momento cultural foi uma atração à parte. Alunos da Escola Mun. Prof. Gessy cantaram “Uma carta para Deus”. Sob a coordenação da professora Vanusa de Queiroz, alunos do Colégio Maria Imaculada coreografaram Alegria do Cirque Du Soleil. O coral do Colégio Genius de Jaraguá interpretou a música “Goiano de todo Canto”, sob a regência da professora Valquíria Matias.
A regional de Goianésia foi muito bem representada na 8ª edição do Goiás na Ponta do Lápis pelos alunos. Foram produzidos aproximadamente 12 mil textos, o que comprova essa participação. O Centro Cultural ficou completamente lotado. Entre os presentes, além de pais, professores e gestores escolares, estavam a subsecretária Lúcia Helena, a primeira-dama do município, Mara Naves, representando o prefeito, a secretária municipal de Educação de Goianésia, Adriana Karla, diretora Vilma de Fátima e a coordenadora Lázara Martins. Durante a solenidade, a subsecretária Lúcia Helena homenageou em seu discurso o diretor-presidente da Tribuna, reafirmando a importância da parceria do jornal com a Educação em Goiás. Elogiou o trabalho das escolas que chama de parceiras, afirmando que, “a Educação, independente de suas mantenedoras, é o caminho que transforma o mundo em um lugar melhor”. O momento cultural foi uma atração à parte. Alunos da Escola Mun. Prof. Gessy cantaram “Uma carta para Deus”. Sob a coordenação da professora Vanusa de Queiroz, alunos do Colégio Maria Imaculada coreografaram Alegria do Cirque Du Soleil. O coral do Colégio Genius de Jaraguá interpretou a música “Goiano de todo Canto”, sob a regência da professora Valquíria Matias.
Balanço 2011
Este ano foi tudo totalmente novo para mim. Assumi uma turma do Ensino Fundamental 1, 4º Ano C, na Escola Municipal Sr. Saint- Clair Ottoni, assumi também aulas de inglês (Let´s Go e Mega) na Open House e um Curso de Redação, também na Open House Curso de Línguas.
Foi um ano produtivo, um desafio para mim.
Estou muito feliz por conseguir encerrar este ano com vitórias em minha vida. Espero ainda poder contribuir com o aprendizado de tantos alunos que nos esperam todos os dias.
A Escola Sr. Saint-Clair Ottoni é maravilhosa. Fiz e faço amigos todos os dias por lá. É uma escola simples, mas com uma energia inovadora e comprometida com o trabalho.
A Open House me deu a chance de mostrar tudo aquilo que eu sempre gostaria de fazer nas aulas de inglês e, no Curso de Redação pude conhecer e me interagir com os adolescentes de Goianésia que estão na fase mais difícil de suas vidas, vencer o medo da redação e ser aprovado num vestibular.
Grandes sonhos, grandes conquistas.
Que o ano de 2012 seja repleto de esperança, saúde, trabalho e alegria para todos nós.
Bjão
Neide
Foi um ano produtivo, um desafio para mim.
Estou muito feliz por conseguir encerrar este ano com vitórias em minha vida. Espero ainda poder contribuir com o aprendizado de tantos alunos que nos esperam todos os dias.
A Escola Sr. Saint-Clair Ottoni é maravilhosa. Fiz e faço amigos todos os dias por lá. É uma escola simples, mas com uma energia inovadora e comprometida com o trabalho.
A Open House me deu a chance de mostrar tudo aquilo que eu sempre gostaria de fazer nas aulas de inglês e, no Curso de Redação pude conhecer e me interagir com os adolescentes de Goianésia que estão na fase mais difícil de suas vidas, vencer o medo da redação e ser aprovado num vestibular.
Grandes sonhos, grandes conquistas.
Que o ano de 2012 seja repleto de esperança, saúde, trabalho e alegria para todos nós.
Bjão
Neide
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Professor não é um coitado, professor é um herói.
Professor é um herói.
Parabéns a todos os professores deste Brasil.
Heróis que lutam pela educação e pelo futuro de nosso país.
Escolha seus pais com cuidado
Claudio de Moura Castro
Escolha seus
|
|
Pesquisadores da área costumam
brincar que a melhor maneira de ter sucesso na escola é escolher cuidadosamente
os pais. Essa incoerência não deixa de ser instrutiva, pois há uma inexorável
associação entre certos tipos de família e bons resultados na escola. Os filhos
de famílias mais educadas e mais ricas tendem a se sair melhor na escola,
comparados a outros que não têm essas características.
Ilustração Ale Setti |
Mas tal regularidade observada esconde tanto quanto revela. Isso porque filhos de famílias educadas são quase sempre mais prósperos, freqüentam escolas melhores, têm maior acesso a bens culturais e recebem mais atenção da família. Desde que nascem são preparados para a escola. Estaríamos diante de um determinismo odioso, só premiando os que já têm mais?
Houve muitas tentativas de
deslindar as influências de cada um desses fatores. Mas, uma vez que eles vêm
todos embolados, métodos estatísticos complexos são usados para separar o efeito
líquido de cada um. Como as resmas de tabelas produzidas pelo computador são de
interpretação difícil, ficamos sempre com o travo amargo de um problema mal
resolvido.
Mas ficando à espreita, às vezes, a
natureza se deixa apanhar mais desnuda, revelando alguns de seus segredos. Uma
dessas situações ocorreu em uma pesquisa recente em que participei com o
professor José F. Soares, testando alunos dos colégios Pitágoras, de Belo
Horizonte. São colégios que atraem uma clientela bem-educada, de classe social
homogênea e interessada em que seus filhos recebam a melhor educação possível.
Portanto, o que quer que se observe
comparando os alunos dessas escolas não pode ser atribuído a diferenças na
qualidade do ensino ou na maior ou menor educação dos pais. É um resultado
cristalino.
A pesquisa apresentou ao estudante
uma enorme bateria de perguntas acerca do que ele tinha em casa, como livros,
revistas, jornais, enciclopédias, computador, ou de atividades como curso de
informática, inglês, aula particular, visitas a museus e viagens ao exterior.
Montes de respostas foram remexidos
no caldeirão dos modelos estatísticos, na busca dos fatores correlacionados com
o bom desempenho escolar. Mas havia muitas surpresas. Nada do que foi citado
acima pareceu explicar melhores ou piores resultados escolares, ou porque todos
os alunos já tinham o que é realmente importante ou porque tais coisas não são
realmente tão fatais no desempenho escolar.
Mas dois fatores apresentaram um
impacto brutal nos resultados. O primeiro é a atitude dos pais com respeito ao
dever de casa. Quando os pais sistematicamente verificam se os filhos estão
fazendo a lição, o rendimento escolar é muito maior. Não é preciso fazer o dever
do filho nem mesmo ajudar. O que faz a diferença é o acompanhamento próximo,
levando o filho a gastar mais tempo nos estudos.
O segundo fator é a freqüência de
conversas entre pais e filhos. Os pais e mães que dedicam tempo para conversar
com os filhos recebem no fim do mês boletins com notas bem mais altas. A atenção
pessoal, a presença e a interação é que diferenciam resultados medíocres de
resultados excepcionais. Não precisa ser conversa sobre escola; basta ao filho
ter a presença próxima e a interação com os pais.
Esses são resultados alvissareiros.
Imagine-se que fossem as viagens ao exterior e os computadores que fizessem a
diferença. Seria o peso do dinheiro determinando os resultados escolares. Mas
não custa dinheiro ver se a meninada está fazendo seus deveres assiduamente.
Tampouco conversar com os filhos é caro. Ou seja, o segredo do sucesso é barato.
Quando trazemos tais resultados
para situações escolares mais típicas, é preciso certo cuidado, pois pode
parecer que a qualidade da escola, os professores e a forma de ensinar não
importam. Ou que outras características da família sejam irrelevantes – o que
certamente não é o caso. Mas o que nos demonstra o estudo é que, quando tudo
mais é igual, o que faz diferença é a atenção dos pais para a vida escolar e
pessoal dos filhos. E esse conselho serve para todos os pais, pobres ou ricos.
SOU UM PROFESSOR QUE PENSA...
SOU UM PROFESSOR QUE PENSA...
Pensa em sair correndo toda vez que é convocado para uma reunião, que certamente o responsabilizará mais uma vez, pelo insucesso do aluno.
SOU UM PROFESSOR QUE LUTA...
Luta dentro da sala de aula, com os alunos, para que eles se respeitem.
SOU UM PROFESSOR QUE COMPREENDE....
Compreende que não vale a pena lutar contra as regras do sistema, ele é sempre o lado mais forte.
SOU UM PROFESSOR QUE CRITICA...
Critica a si mesmo por estar fazendo o papel de vários outros profissionais como: psicólogo, médico, assistente social, mas não consegue fazer o próprio papel que é o de ensinar.
SOU UM PROFESSOR QUE TEM ESPERANÇA,
E espera que a qualquer momento chegue um "estranho" que nunca entrou em uma sala de aula, impondo o modo de ensinar e avaliar.
SOU UM PROFESSOR QUE SONHA...
SONHA COM UM ALUNO INTERESSADO,
SONHA COM PAIS RESPONSÁVEIS,
SONHA COM UM UM MUNDO MELHOR.
SOU UM PROFESSOR QUE REPRESENTA...
Representa a classe menos valorizada e que, muitas vezes, é incentivada a trabalhar só pelo amor à profissão.
( Autor desconhecido)
Nem Cristo aguentaria ser professor!
Nem Cristo aguentaria ser professor!
>
>
>
> Nem o Senhor Jesus aguentaria ser um professor nos dias de hoje....
> O Sermão da montanha (*versão para educadores*)
>
> Naquele tempo, Jesus subiu a um monte seguido pela multidão e, sentado
> sobre uma grande pedra, deixou que os seus discípulos e seguidores se
> aproximassem.
>
> Ele os preparava para serem os educadores capazes de transmitir a
> lição da Boa Nova a todos os homens.
>
> Tomando a palavra, disse-lhes:
> - Em verdade, em verdade vos digo:
>
> - Felizes os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus.
> - Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.
> - Felizes os misericordiosos, porque eles...?
>
> Pedro o interrompeu:
> - Mestre, vamos ter que saber isso de cor?
>
> André perguntou:
> - É pra copiar?
>
> Filipe lamentou-se:
> - Esqueci meu papiro!
>
> Bartolomeu quis saber:
> - Vai cair na prova?
>
> João levantou a mão:
> - Posso ir ao banheiro?
>
> Judas Iscariotes resmungou:
> - O que é que a gente vai ganhar com isso?
>
> Judas Tadeu defendeu-se:
> - Foi o outro Judas que perguntou!
>
> Tomé questionou:
> - Tem uma fórmula pra provar que isso tá certo?
>
> Tiago Maior indagou:
> - Vai valer nota?
>
> Tiago Menor reclamou:
> - Não ouvi nada, com esse grandão na minha frente.
>
> Simão Zelote gritou, nervoso:
> - Mas porque é que não dá logo a resposta e pronto!?
>
> Mateus queixou-se:
> - Eu não entendi nada, ninguém entendeu nada!
>
> Um dos fariseus, que nunca tinha estado diante de uma multidão nem
> ensinado nada a ninguém, tomou a palavra e dirigiu-se a Jesus,
> dizendo:
> - Isso que o senhor está fazendo é uma aula?
> - Onde está o seu plano de curso e a avaliação diagnóstica?
> - Quais são os objetivos gerais e específicos?
> - Quais são as suas estratégias para recuperação dos conhecimentos prévios?
>
> Caifás emendou:
> - Fez uma programação que inclua os temas transversais e atividades
> integradoras com outras disciplinas?
> - E os espaços para incluir os parâmetros curriculares gerais?
> - Elaborou os conteúdos conceituais, processuais e atitudinais?
>
> Pilatos, sentado lá no fundão, disse a Jesus:
> - Quero ver as avaliações da primeira, segunda e terceira etapas e
> reservo-me o direito de, ao final, aumentar as notas dos seus
> discípulos para que se cumpram as promessas do Imperador de um ensino
> de qualidade.
> - Nem pensar em números e estatísticas que coloquem em dúvida a
> eficácia do nosso projeto.
> - E vê lá se não vai reprovar alguém!
>
> E, foi nesse momento que Jesus disse: "Senhor, por que me abandonastes..."
>
>
>
> Nem o Senhor Jesus aguentaria ser um professor nos dias de hoje....
> O Sermão da montanha (*versão para educadores*)
>
> Naquele tempo, Jesus subiu a um monte seguido pela multidão e, sentado
> sobre uma grande pedra, deixou que os seus discípulos e seguidores se
> aproximassem.
>
> Ele os preparava para serem os educadores capazes de transmitir a
> lição da Boa Nova a todos os homens.
>
> Tomando a palavra, disse-lhes:
> - Em verdade, em verdade vos digo:
>
> - Felizes os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus.
> - Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.
> - Felizes os misericordiosos, porque eles...?
>
> Pedro o interrompeu:
> - Mestre, vamos ter que saber isso de cor?
>
> André perguntou:
> - É pra copiar?
>
> Filipe lamentou-se:
> - Esqueci meu papiro!
>
> Bartolomeu quis saber:
> - Vai cair na prova?
>
> João levantou a mão:
> - Posso ir ao banheiro?
>
> Judas Iscariotes resmungou:
> - O que é que a gente vai ganhar com isso?
>
> Judas Tadeu defendeu-se:
> - Foi o outro Judas que perguntou!
>
> Tomé questionou:
> - Tem uma fórmula pra provar que isso tá certo?
>
> Tiago Maior indagou:
> - Vai valer nota?
>
> Tiago Menor reclamou:
> - Não ouvi nada, com esse grandão na minha frente.
>
> Simão Zelote gritou, nervoso:
> - Mas porque é que não dá logo a resposta e pronto!?
>
> Mateus queixou-se:
> - Eu não entendi nada, ninguém entendeu nada!
>
> Um dos fariseus, que nunca tinha estado diante de uma multidão nem
> ensinado nada a ninguém, tomou a palavra e dirigiu-se a Jesus,
> dizendo:
> - Isso que o senhor está fazendo é uma aula?
> - Onde está o seu plano de curso e a avaliação diagnóstica?
> - Quais são os objetivos gerais e específicos?
> - Quais são as suas estratégias para recuperação dos conhecimentos prévios?
>
> Caifás emendou:
> - Fez uma programação que inclua os temas transversais e atividades
> integradoras com outras disciplinas?
> - E os espaços para incluir os parâmetros curriculares gerais?
> - Elaborou os conteúdos conceituais, processuais e atitudinais?
>
> Pilatos, sentado lá no fundão, disse a Jesus:
> - Quero ver as avaliações da primeira, segunda e terceira etapas e
> reservo-me o direito de, ao final, aumentar as notas dos seus
> discípulos para que se cumpram as promessas do Imperador de um ensino
> de qualidade.
> - Nem pensar em números e estatísticas que coloquem em dúvida a
> eficácia do nosso projeto.
> - E vê lá se não vai reprovar alguém!
>
> E, foi nesse momento que Jesus disse: "Senhor, por que me abandonastes..."
PROFESSOR ESTÁ SEMPRE ERRADO
PROFESSOR ESTÁ SEMPRE ERRADO
(Jô Soares)
(Jô Soares)
O material escolar mais barato que existe na praça é o professor!
Se É jovem, não tem experiência.
Se É velho, está superado.
Se Não tem automóvel, é um pobre coitado.
Se Tem automóvel, chora de "barriga cheia'.
Se Fala em voz alta, vive gritando.
Se Fala em tom normal, ninguém escuta.
Se Não falta ao colégio, é um 'caxias'.
Se Precisa faltar, é um 'turista'.
Se Conversa com os outros professores, está 'malhando' os alunos.
Se Não conversa, é um desligado.
Se Dá muita matéria, não tem dó do aluno.
Se Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Se Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Se Não brinca com a turma, é um chato.
Se Chama a atenção, é um grosso.
Se Não chama a atenção, não sabe se impor.
Se A prova é longa, não dá tempo.
Se A prova é curta, tira as chances do aluno.
Se Escreve muito, não explica.
Se Explica muito, o caderno não tem nada.
Se Fala corretamente, ninguém entende.
Se Fala a 'língua' do aluno, não tem vocabulário.
Se Exige, é rude.
Se Elogia, é debochado.
Se O aluno é reprovado, é perseguição.
Se O aluno é aprovado, deu 'mole'.
É ... o professor está sempre errado, mas se você conseguiu ler até aqui, agradeça a ele!
MESMO QUE VOCÊ NÃO SEJA PROFESSOR,
É PRECISO LEMBRAR QUE JÁ PRECISOU DE UM ...
Se É jovem, não tem experiência.
Se É velho, está superado.
Se Não tem automóvel, é um pobre coitado.
Se Tem automóvel, chora de "barriga cheia'.
Se Fala em voz alta, vive gritando.
Se Fala em tom normal, ninguém escuta.
Se Não falta ao colégio, é um 'caxias'.
Se Precisa faltar, é um 'turista'.
Se Conversa com os outros professores, está 'malhando' os alunos.
Se Não conversa, é um desligado.
Se Dá muita matéria, não tem dó do aluno.
Se Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Se Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Se Não brinca com a turma, é um chato.
Se Chama a atenção, é um grosso.
Se Não chama a atenção, não sabe se impor.
Se A prova é longa, não dá tempo.
Se A prova é curta, tira as chances do aluno.
Se Escreve muito, não explica.
Se Explica muito, o caderno não tem nada.
Se Fala corretamente, ninguém entende.
Se Fala a 'língua' do aluno, não tem vocabulário.
Se Exige, é rude.
Se Elogia, é debochado.
Se O aluno é reprovado, é perseguição.
Se O aluno é aprovado, deu 'mole'.
É ... o professor está sempre errado, mas se você conseguiu ler até aqui, agradeça a ele!
MESMO QUE VOCÊ NÃO SEJA PROFESSOR,
É PRECISO LEMBRAR QUE JÁ PRECISOU DE UM ...
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
O Homem; As Viagens
O Homem; As Viagens
Carlos Drummond de Andrade
O homem, bicho da Terra tão pequeno
chateia-se na terra
Lugar de muita miséria e pouca diversão
Faz um foguete, uma cápsula, um módulo
Toca para a Lua
Desce cauteloso na Lua
Pisa na Lua
Planta bandeirola na Lua
Experimenta a Lua
Coloniza a Lua
Civiliza a Lua
Humaniza a Lua.
Lua humanizada: tão igual à Terra
O homem chateia-se na Lua
Vamos para Marte - ordena a suas máquinas
Elas obedecem, o homem desce em Marte
Pisa em Marte
Experimenta
Coloniza
Civiliza
Humaniza Marte com engenho e arte.
Marte humanizado, que lugar quadrado.
Vamos a outra parte?
Claro - diz o engenho
sofisticado e dócil.
Vamos a Vênus.
O homem põe o pé em Vênus,
Vê o visto - É isto?
Idem
Idem
Idem
O homem funde a cuca se não Júpiter
Proclamar justiça junto com injustiça
Repetir a fossa
Repetir o inquieto
Repertório.
Outros planetas restam para outras colônias.
O espaço todo vira Terra - a terra.
O homem chega ao Sol ou dá uma volta
só para tever?
Não vê que ele inventa
Roupa insiderável de viver no Sol.
Põe o pé e:
Mas que chato é o Sol, falso touro
Espanhol domado.
Restam outros sistemas fora
do solar a colonizar.
Ao acabarem todos
só resta ao homem
(estará equipado?)
a dificílima dangerosíssima viagem
De si a si mesmo
Por o pé no chão
do seu coração
Experimentar
Colonizar
Civilizar
Humanizar
O homem
descobrindo em suas próprias inexploradas entranhas
a perene, insuspeitada alegria
de conviver.
Carlos Drummond de Andrade
O homem, bicho da Terra tão pequeno
chateia-se na terra
Lugar de muita miséria e pouca diversão
Faz um foguete, uma cápsula, um módulo
Toca para a Lua
Desce cauteloso na Lua
Pisa na Lua
Planta bandeirola na Lua
Experimenta a Lua
Coloniza a Lua
Civiliza a Lua
Humaniza a Lua.
Lua humanizada: tão igual à Terra
O homem chateia-se na Lua
Vamos para Marte - ordena a suas máquinas
Elas obedecem, o homem desce em Marte
Pisa em Marte
Experimenta
Coloniza
Civiliza
Humaniza Marte com engenho e arte.
Marte humanizado, que lugar quadrado.
Vamos a outra parte?
Claro - diz o engenho
sofisticado e dócil.
Vamos a Vênus.
O homem põe o pé em Vênus,
Vê o visto - É isto?
Idem
Idem
Idem
O homem funde a cuca se não Júpiter
Proclamar justiça junto com injustiça
Repetir a fossa
Repetir o inquieto
Repertório.
Outros planetas restam para outras colônias.
O espaço todo vira Terra - a terra.
O homem chega ao Sol ou dá uma volta
só para tever?
Não vê que ele inventa
Roupa insiderável de viver no Sol.
Põe o pé e:
Mas que chato é o Sol, falso touro
Espanhol domado.
Restam outros sistemas fora
do solar a colonizar.
Ao acabarem todos
só resta ao homem
(estará equipado?)
a dificílima dangerosíssima viagem
De si a si mesmo
Por o pé no chão
do seu coração
Experimentar
Colonizar
Civilizar
Humanizar
O homem
descobrindo em suas próprias inexploradas entranhas
a perene, insuspeitada alegria
de conviver.
A mentirosa liberdade - Lya Luft
"Liberdade não vem de
correr atrás de 'deveres' impostos de fora, mas de construir a nossa
existência"
Comecei a escrever um
novo livro, sobre os mitos e mentiras que nossa cultura expõe em prateleiras
enfeitadas, para que a gente enfie esse material na cabeça e, pior, na alma –
como se fosse algodão-doce colorido. Com ele chegam os medos que tudo isso nos
inspira: medo de não estar bem enquadrados, medo de não ser valorizados pela
turma, medo de não ser suficientemente ricos, magros, musculosos, de não
participar da melhor balada, do clube mais chique, de não ter feito a viagem
certa nem possuir a tecnologia de ponta no celular. Medo de não ser
livres.
Na verdade, estamos
presos numa rede de falsas liberdades. Nunca se falou tanto em liberdade, e
poucas vezes fomos tão pressionados por exigências absurdas, que constituem o
que chamo a síndrome do "ter de". Fala-se em liberdade de escolha, mas somos
conduzidos pela propaganda como gado para o matadouro, e as opções são tantas
que não conseguimos escolher com calma. Medicados como somos (a pressão, a
gordura, a fadiga, a insônia, o sono, a depressão e a euforia, a solidão e o
medo tratados a remédio), cedo recorremos a expedientes, porque nossa libido,
quimicamente cerceada, falha, e a alegria, de tanta tensão, nos
escapa.
Preenchem-se fendas e
falhas, manchas se removem, suspendem-se prazeres como sendo risco e
extravagância, e nos ligamos no espelho: alguém por aí é mais eficiente,
moderno, valorizado e belo que eu? Alguém mora num condomínio melhor que o meu?
Em fileira ao longo das paredes temos de parecer todos iguais nessa dança de
enganos. Sobretudo, sempre jovens. Nunca se pôde viver tanto tempo e com tão boa
qualidade, mas no atual endeusamento da juventude, como se só jovens merecessem
amor, vitórias e sucesso, carregamos mais um ônus pesadíssimo e cruel: temos de
enganar o tempo, temos de aparentar 15 anos se temos 30, 40 anos se temos 60, e
50 se temos 80 anos de idade. A deusa juventude traz vantagens, mas eu não a
quereria para sempre: talvez nela sejamos mais bonitos, quem sabe mais cheios de
planos e possibilidades, mas sabemos discernir as coisas que divisamos, podemos
optar com a mínima segurança, conseguimos olhar, analisar e curtir – ou nos
falta o que vem depois: maturidade?
Parece que do começo ao
fim passamos a vida sendo cobrados: O que você vai ser? O que vai estudar? Como?
Fracassou em mais um vestibular? Já transou? Nunca transou? Treze anos e ainda
não ficou? E ainda não bebeu? Nem experimentou uma maconhazinha sequer? E um
Viagra para melhorar ainda mais? Ainda agüenta os chatos dos pais? Saiba que
eles o controlam sob o pretexto de que o amam. Sai dessa! Já precisa trabalhar?
Que chatice! E depois: Quarenta anos ganhando tão pouco e trabalhando tanto? E
não tem aquele carro? Nunca esteve naquele resort?
Talvez a gente possa
escapar dessas cobranças sendo mais natural, cumprindo deveres reais, curtindo a
vida sem se atordoar. Nadar contra toda essa louca correnteza. Ter opiniões
próprias, amadurecer, ajuda. Combater a ânsia por coisas que nem queremos,
ignorar ofertas no fundo desinteressantes, como roupas ridículas e viagens sem
graça, isso ajuda. Descobrir o que queremos e podemos é um bom aprendizado, mas
leva algum tempo: não é preciso escalar o Himalaia social nem ser uma linda
mulher nem um homem poderoso. É possível estar contente e ter projetos bem
depois dos 40 anos, sem um iate, físico perfeito e grande fortuna. Sem cumprir
tantas obrigações fúteis e inúteis, como nos ordenam os mitos e mentiras de uma
sociedade insegura, desorientada, em crise. Liberdade não vem de correr atrás de
"deveres" impostos de fora, mas de construir a nossa existência, para a qual,
com todo esse esforço e desgaste, sobra tão pouco tempo. Não temos de correr
angustiados atrás de modelos que nada têm a ver conosco, máscaras, ilusões e
melancolia para aguentar a vida, sem liberdade para descobrir o que a gente
gostaria mesmo de ter feito.
Sentar-se à janela
SENTAR-SE À JANELA
Alexandre Garcia
Era criança quando, pela primeira vez, entrei em um avião. A ansiedade
de voar era enorme. Eu queria me sentar ao lado da janela de qualquer
jeito, acompanhar o vôo desde o primeiro momento e sentir o avião
correndo na pista cada vez mais rápido até a decolagem.
Ao olhar pela janela via, sem palavras, o avião rompendo as nuvens,
chegando ao céu azul. Tudo era novidade e fantasia. Cresci, me formei,
e comecei a trabalhar. No meu trabalho, desde o início, voar era uma
necessidade constante.
As reuniões em outras cidades e a correria me obrigavam, às vezes, a
estar em dois lugares num mesmo dia. No início pedia sempre poltronas
ao lado da janela, e, ainda com olhos de menino, fitava as nuvens,
curtia a viagem, e nem me incomodava de esperar um pouco mais para
sair do avião, pegar a bagagem, coisa e tal. O tempo foi passando, a
correria aumentando, e já não fazia questão de me sentar à janela, nem
mesmo de ver as nuvens, o sol, as cidades abaixo, o mar ou qualquer
paisagem que fosse. Perdi o encanto. Pensava somente em chegar e sair,
me acomodar rápido e sair rápido.
As poltronas do corredor agora eram exigência . Mais fáceis para sair
sem ter que esperar ninguém, sempre e sempre preocupado com a hora,
com o compromisso, com tudo, menos com a viagem, com a paisagem,
comigo mesmo.
Por um desses maravilhosos 'acasos' do destino, estava eu louco para
voltar de São Paulo numa tarde chuvosa, precisando chegar em Curitiba
o mais rápido possível.
O vôo estava lotado e o único lugar disponível era uma janela, na
última poltrona. Sem pensar concordei de imediato, peguei meu bilhete
e fui para o embarque.
Embarquei no avião, me acomodei na poltrona indicada: a janela. Janela
que há muito eu não via, ou melhor, pela qual já não me preocupava em
olhar.
E, num rompante, assim que o avião decolou, lembrei-me da primeira vez
que voara. Senti novamente e estranhamente aquela ansiedade, aquele
frio na barriga. Olhava o avião rompendo as nuvens escuras até que,
tendo passado pela chuva, apareceu o céu.
Era de um azul tão lindo como jamais tinha visto. E também o sol, que
brilhava como se tivesse acabado de nascer.
Naquele instante, em que voltei a ser criança, percebi que estava
deixando de viver um pouco a cada viagem em que desprezava aquela
vista.
Pensei comigo mesmo: será que em relação às outras coisas da minha
vida eu também não havia deixado de me sentar à janela, como, por
exemplo, olhar pela janela das minhas amizades, do meu casamento, do
meu trabalho e convívio pessoal? Creio que aos poucos, e mesmo sem
perceber, deixamos de olhar pela janela da nossa vida.
A vida também é uma viagem e se não nos sentarmos à janela, perdemos
o que há de melhor: as paisagens, que são nossos amores, alegrias,
tristezas, enfim, tudo o que nos mantém vivos.
Se viajarmos somente na poltrona do corredor, com pressa de chegar,
sabe-se lá aonde, perderemos a oportunidade de apreciar as belezas que
a viagem nos oferece.
Se você também está num ritmo acelerado, pedindo sempre poltronas do
corredor, para embarcar e desembarcar rápido e 'ganhar tempo', pare um
pouco e reflita sobre aonde você quer chegar.
A aeronave da nossa existência voa célere e a duração da viagem não é
anunciada pelo comandante. Não sabemos quanto tempo ainda nos resta.
Por essa razão, vale a pena sentar próximo da janela para não perder
nenhum detalhe.
Afinal, 'a vida, a felicidade e a paz são caminhos e não destinos'.
Alexandre Garcia
Era criança quando, pela primeira vez, entrei em um avião. A ansiedade
de voar era enorme. Eu queria me sentar ao lado da janela de qualquer
jeito, acompanhar o vôo desde o primeiro momento e sentir o avião
correndo na pista cada vez mais rápido até a decolagem.
Ao olhar pela janela via, sem palavras, o avião rompendo as nuvens,
chegando ao céu azul. Tudo era novidade e fantasia. Cresci, me formei,
e comecei a trabalhar. No meu trabalho, desde o início, voar era uma
necessidade constante.
As reuniões em outras cidades e a correria me obrigavam, às vezes, a
estar em dois lugares num mesmo dia. No início pedia sempre poltronas
ao lado da janela, e, ainda com olhos de menino, fitava as nuvens,
curtia a viagem, e nem me incomodava de esperar um pouco mais para
sair do avião, pegar a bagagem, coisa e tal. O tempo foi passando, a
correria aumentando, e já não fazia questão de me sentar à janela, nem
mesmo de ver as nuvens, o sol, as cidades abaixo, o mar ou qualquer
paisagem que fosse. Perdi o encanto. Pensava somente em chegar e sair,
me acomodar rápido e sair rápido.
As poltronas do corredor agora eram exigência . Mais fáceis para sair
sem ter que esperar ninguém, sempre e sempre preocupado com a hora,
com o compromisso, com tudo, menos com a viagem, com a paisagem,
comigo mesmo.
Por um desses maravilhosos 'acasos' do destino, estava eu louco para
voltar de São Paulo numa tarde chuvosa, precisando chegar em Curitiba
o mais rápido possível.
O vôo estava lotado e o único lugar disponível era uma janela, na
última poltrona. Sem pensar concordei de imediato, peguei meu bilhete
e fui para o embarque.
Embarquei no avião, me acomodei na poltrona indicada: a janela. Janela
que há muito eu não via, ou melhor, pela qual já não me preocupava em
olhar.
E, num rompante, assim que o avião decolou, lembrei-me da primeira vez
que voara. Senti novamente e estranhamente aquela ansiedade, aquele
frio na barriga. Olhava o avião rompendo as nuvens escuras até que,
tendo passado pela chuva, apareceu o céu.
Era de um azul tão lindo como jamais tinha visto. E também o sol, que
brilhava como se tivesse acabado de nascer.
Naquele instante, em que voltei a ser criança, percebi que estava
deixando de viver um pouco a cada viagem em que desprezava aquela
vista.
Pensei comigo mesmo: será que em relação às outras coisas da minha
vida eu também não havia deixado de me sentar à janela, como, por
exemplo, olhar pela janela das minhas amizades, do meu casamento, do
meu trabalho e convívio pessoal? Creio que aos poucos, e mesmo sem
perceber, deixamos de olhar pela janela da nossa vida.
A vida também é uma viagem e se não nos sentarmos à janela, perdemos
o que há de melhor: as paisagens, que são nossos amores, alegrias,
tristezas, enfim, tudo o que nos mantém vivos.
Se viajarmos somente na poltrona do corredor, com pressa de chegar,
sabe-se lá aonde, perderemos a oportunidade de apreciar as belezas que
a viagem nos oferece.
Se você também está num ritmo acelerado, pedindo sempre poltronas do
corredor, para embarcar e desembarcar rápido e 'ganhar tempo', pare um
pouco e reflita sobre aonde você quer chegar.
A aeronave da nossa existência voa célere e a duração da viagem não é
anunciada pelo comandante. Não sabemos quanto tempo ainda nos resta.
Por essa razão, vale a pena sentar próximo da janela para não perder
nenhum detalhe.
Afinal, 'a vida, a felicidade e a paz são caminhos e não destinos'.
SOMOS MAIS RICOS QUE OS AMERICANOS
SOMOS MAIS
RICOS QUE OS AMERICANOS
Alexandre
Garcia
Um amigo acaba de me mandar o
resultado de uma comparação entre nós e os americanos.
Uma discussão em que um ianque
prova, pela ciência exata da Matemática, que os brasileiros são mais ricos do
que os americanos.
Ele começa argumentando que pagamos
o dobro que os americanos pela água que consumimos. Embora tenhamos mais água
doce disponível.
Depois, demonstra que nós pagamos
60% a mais nas tarifas de telefone e eletricidade. Além disso, os brasileiros
pagam o dobro pela gasolina de má qualidade consumida por seus carros.
Por falar em carro, argumenta o
americano, nós pagamos US$ 40 mil por um carro que nos Estados Unidos custa 20
mil, porque damos de presente US$20 mil para o nosso governo gastar não se sabe
onde, já que os serviços públicos no Brasil são um lixo perto dos serviços
prestados pelo setor público nos Estados Unidos.
Um morador da Flórida mostra que,
como lá são considerados pobres. o governo estadual cobra apenas 2% de imposto
sobre o valor agregado (equivalente ao ICMS no Brasil), e mais 4% de imposto
federal, o que dá um total de 6%.
No Brasil, somos ricos, porque
concordamos em pagar 18% (dezoito por cento!) só de ICMS, alega o americano.
O americano diz não entender como
somos tão ricos a ponto de não nos importarmos em pagar, além disso, PIS,
Cofins, Cosdiabos, CPMF, ISS, INSS, IPTU, IPVA, IR e outras dezenas de impostos,
taxas e contribuições, em geral com efeito cascata, de imposto sobre imposto, e
ainda fazemos festa nos estádios de futebol e nas grandes passarelas de
carnaval.
Sinal de que nem nos incomodamos
com esse confisco maligno de mais de três em cada dez dias do nosso suado
trabalho.
O americano lembra que, em relação
ao Brasil, eles são pobres, tanto que são isentos do imposto de renda se ganham
menos de 3 mil dólares por mês (o equivalente a R$ 7.500,00 mensais).
No Brasil, diz ele, os assalariados
devem viver muito bem, porque pagam muito imposto de renda, desde quem ganha
salários em torno de mil reais.
Além disso, com o desconto na
fonte, ainda antecipam imposto para o governo, sem saber se vão ter renda até o
final do ano.
Essa certeza nos bons resultados
futuros torna o Brasil um país insuperável, conclui o ianque.
Voltando aos serviços públicos, os
Brasileiros são tão ricos que pagam sua própria segurança; nos Estados Unidos,
os pobres cidadãos dependem da segurança pública.
No Brasil, os pais pagam a escola e
os livros dos seus filhos porque, afinal, devem nadar em dinheiro.
Nos Estados Unidos, os pais
americanos não têm toda essa fortuna e mandam seus filhos para as escolas
públicas, onde os livros são emprestados aos alunos.
Os ricaços brasileiros, quando
tomam no banco um empréstimo pessoal, pagam por mês o que os pobres americanos
pagam de juro por ano.
Eu contei ao americano que acabei
de pagar R$ 2.500,00 pelo seguro de meu carro e ele confirmou sua tese: vocês
são ricos! Nós não podemos pagar tudo isso por um simples seguro de automóvel.
Por meu carro grande, eu pago US$ 345.00 por ano nos Estados Unidos.
E acrescentou: mais US$ 15.00 de
licenciamento anual. Em contrapartida, o último IPVA que paguei no Brasil não
saiu por menos de R$ 1.700,00. Aí o ianque pergunta: Afinal, quem é rico e quem
é pobre?
Aí no Brasil, 20% da população
economicamente ativa não trabalha. Aqui, não podemos nos dar ao luxo de
sustentar além dos 4% que estão desempregados.
Não é mais rico quem pode sustentar
mais gente que não trabalha? Caro leitor: estou sem argumentos para contestar o
ianque. Afinal, a moda nacional brasileira é a aparência.
Cada vez mais vamos nos convencendo
de que não é preciso ser, basta parecer ser. E, afinal, gastando muito, a gente
aparenta ser rico. E somos infelizes e pobres sem saber.
segunda-feira, 25 de abril de 2011
segunda-feira, 14 de março de 2011
quarta-feira, 9 de março de 2011
quinta-feira, 3 de março de 2011
A ESCOLA
(Paulo Freire)
“A escola é...
O lugar onde se faz amigos, não se trata só de prédios, salas, quadros, programas, horários, conceitos...
Escola é, sobretudo, gente, gente que trabalha, que estuda, que se alegra, se conhece, se estima.
O diretor é gente, o coordenador é gente, o professor é gente, o aluno é gente, cada funcionário é gente.
E a escola será cada vez melhor na medida que cada um se comporte como colega, amigo, irmão.
Nada de ilha cercada de gente por todos os lados.
Nada de conviver com as pessoas e depois descobrir que não tem amizade a ninguém, nada de ser como tijolo que forma a parede, indiferente, frio, só.
Importante na escola não é só educar, não é só trabalhar, é também criar laços de amizade, é criar ambiente de camaradagem, é conviver, é se amarrar nela!
Ora, é lógico...
Numa escola assim vai ser fácil estudar, trabalhar, crescer, fazer amigos, educar-se, ser feliz”.
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Lição de Ano Novo
"Um novo ano se inicia e não devemos esquecer as lições que aprendemos a cada ano.
Aprendemos que, por pior que seja um problema ou situação, sempre existe uma saída.
Aprendemos que é bobagem fugir das dificuldades. Mais cedo ou mais tarde, será preciso tirar as pedras do caminho para conseguir avançar.
Aprendemos que perdemos tempo nos preocupando com fatos que muitas vezes só existem na nossa mente.
Aprendemos que é necessário um dia de chuva para darmos valor ao Sol, mas se ficarmos expostos muito tempo, o Sol queima.
Aprendemos que heróis não são aqueles que realizam obras notáveis, mas os que fizeram o que foi necessário e assumiram as conseqüências dos seus atos.
Aprendemos que, não importa em quantos pedaços nosso coração está partido, o mundo não pára para que nós o consertemos.
Aprendemos que, ao invés de ficar esperando alguém nos trazer flores, é melhor plantar um jardim.
Aprendemos que amar não significa transferir aos outros a responsabilidade de nos fazer felizes. Cabe a nós a tarefa de apostar nos nossos talentos e realizar os nossos sonhos.
Aprendemos que o que faz diferença não é o que temos na vida, mas QUEM nós temos. E que boa família são os amigos que escolhemos.
Aprendemos que as pessoas mais queridas podem às vezes nos ferir. E talvez não nos amem tanto quanto nós gostaríamos, o que não significa que não amem muito, talvez seja o máximo que conseguem. Isso é o mais importante.
Aprendemos que toda mudança inicia um ciclo de construção, se você não esquecer de deixar a porta aberta.
Aprendemos que o tempo é precioso e não volta atrás. Por isso, não vale a pena resgatar o passado. O que vale a pena é construir o futuro.
O nosso futuro ainda está por vir.
Então aprendemos que devemos descruzar os braços e vencer o medo de partir em busca dos nossos sonhos."
(Texto Adaptado)
Um Feliz 2011 para todos.
Abraços
Professora Neide
Aprendemos que é bobagem fugir das dificuldades. Mais cedo ou mais tarde, será preciso tirar as pedras do caminho para conseguir avançar.
Aprendemos que perdemos tempo nos preocupando com fatos que muitas vezes só existem na nossa mente.
Aprendemos que é necessário um dia de chuva para darmos valor ao Sol, mas se ficarmos expostos muito tempo, o Sol queima.
Aprendemos que heróis não são aqueles que realizam obras notáveis, mas os que fizeram o que foi necessário e assumiram as conseqüências dos seus atos.
Aprendemos que, não importa em quantos pedaços nosso coração está partido, o mundo não pára para que nós o consertemos.
Aprendemos que, ao invés de ficar esperando alguém nos trazer flores, é melhor plantar um jardim.
Aprendemos que amar não significa transferir aos outros a responsabilidade de nos fazer felizes. Cabe a nós a tarefa de apostar nos nossos talentos e realizar os nossos sonhos.
Aprendemos que o que faz diferença não é o que temos na vida, mas QUEM nós temos. E que boa família são os amigos que escolhemos.
Aprendemos que as pessoas mais queridas podem às vezes nos ferir. E talvez não nos amem tanto quanto nós gostaríamos, o que não significa que não amem muito, talvez seja o máximo que conseguem. Isso é o mais importante.
Aprendemos que toda mudança inicia um ciclo de construção, se você não esquecer de deixar a porta aberta.
Aprendemos que o tempo é precioso e não volta atrás. Por isso, não vale a pena resgatar o passado. O que vale a pena é construir o futuro.
O nosso futuro ainda está por vir.
Então aprendemos que devemos descruzar os braços e vencer o medo de partir em busca dos nossos sonhos."
(Texto Adaptado)
Um Feliz 2011 para todos.
Abraços
Professora Neide
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